Saiba as diferenças de uma mulher e um homem no mercado de trabalho

A disparidade quanto à presença de mulheres no mercado de trabalho em relação ao número de homens ainda existe e é algo muito distante, mesmo com elas tomando à frente em áreas significativas, como maior participação nas salas de aula. Continue lendo esse artigo e saiba as diferenças de uma mulher e um homem no mercado de trabalho!

Mesmo que mais mulheres participem do mercado de trabalho, as ocupações e responsabilidades privadas e cuidado com terceiros, como familiares e filhos, ou seja, em que não são remuneradas, ainda recaem mais sobre elas. 

O aumento da jornada de trabalho em um empresa de artefatos de cimento, entre outras áreas produtivas, não leva, automaticamente, a uma divisão mais equilibrada do trabalho doméstico e de cuidado entre mulheres e homens.

No geral, as mulheres trabalham mais quando combinam o tempo dedicado ao trabalho não remunerado, com aspectos como:

  • Cotidiano;
  • Cuidados pessoais, 
  • Tarefas domésticas;
  • Tempo de lazer. 

Dentre os pontos positivos, vale destacar que as mulheres estão cada vez mais qualificadas, pois muitas delas concluem o ensino médio e se formam em faculdades em maior número do que os homens. 

No entanto, muitas mulheres não se sentem tão livres na escolha dos próprios empregos, ou não contam com as mesmas oportunidades de trabalho quando comparado ao gênero masculino. 

Isso ocorre exatamente por ignorância do mercado de trabalho e a transição de visão que ocorre sobre a mão de obra, somado às responsabilidades advindas da maternidade ou como cuidadoras de familiares.

Pela mesma razão, as mulheres são mais propensas do que os homens a trabalhar em empregos de meio período, como em uma assistencia tecnica rinnai de condomínios residenciais e corporativos.  

O emprego formal é a melhor maneira de empoderar economicamente as mulheres. Portanto, é necessário aumentar a participação feminina no mercado de trabalho. 

Impacto econômico e a diferença entre uma mulher e um homem no mercado de trabalho

A perda econômica devido à disparidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho afeta a sociedade, de uma forma geral. 

Agir é um imperativo social e econômico, e por isso é preciso melhorar a qualidade de gênero e alcançar um aumento de PIB (Produto Interno Bruto) nos próximos anos. 

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho alcança 54,5% da população, enquanto os homens ocupam 73,7% dos postos disponíveis para eles.  

O nível de ocupação de mulheres no mercado de trabalho, quando essas são mães com crianças até 3 anos de idade, chega a 54,6%, em contraponto a 67,2% frente àquelas que não possuem filhos. 

Ainda é preciso discutir o desnível salarial, pois as mulheres também ganham menos que os homens por hora, segundo empresas de laudo tecnico eletrico em relação à ocupação da população devidamente pronta para o mercado de trabalho. 

A disparidade salarial entre homens e mulheres também é grande, pois elas ganham apenas 77,7% do salário de um homem no mesmo cargo, uma diferença de 12,3%, e que pouco mudou nos últimos anos. 

As razões estão nos diferentes padrões de trabalho das mulheres, incluindo o fato da necessidade de interrupção de carreira com mais frequência, ou mudar o padrão de trabalho para cuidar de filhos e familiares. 

Outra razão é que as mulheres trabalham, frequentemente, em setores mal remunerados, e os salários também são reduzidos devido ao emprego em tempo parcial. 

Ainda assim, há muitas mulheres que recebem menos do que os homens pelo mesmo trabalho, seja em uma linha de produção de livros infantil cristão, seja em atividades corporativas. 

Equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal

Para que homens e mulheres se envolvam de forma igualitária no mercado de trabalho, as responsabilidades de cuidar devem ser compartilhadas da mesma maneira. 

As estatísticas mostram que os homens preferem trabalhar menos horas durante a fase parental. 

Essas descobertas também sugerem um potencial de mudança: as aspirações dos homens podem ser atendidas oferecendo arranjos de equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Estes acordos incluem medidas como licença-paternidade remunerada e períodos reservados de licença parental para os pais adequadamente remunerados. 

Os homens com responsabilidade de cuidado também têm o direito de solicitar acordos de horário de trabalho flexíveis, como redução de horário laboral no setor da construção civil, em que climatizadores evaporativos é instalado em pouco tempo, além da flexibilidade e home office

No caso das mulheres, enquanto a participação no mercado de trabalho está reagindo de forma tímida, elas ainda assumem a maior parte do trabalho doméstico privado e de cuidados na rotina de uma família. 

As responsabilidades de cuidado ainda são assumidas principalmente pelas mulheres, mas devem ser compartilhadas de igual forma com os homens, ou com os parceiros, independentemente do gênero.

Isso diz respeito tanto às crianças quanto a outros membros da família que precisam de cuidados. Essas necessidades podem ser mais ou menos demoradas, podendo ser, ainda, temporária ou permanente. As mulheres se preocupam com quem deixar os filhos, precisam lembrar de levar todos os pertences para a escola, como lanches, mochila, pelúcias, brinquedos. São muitas coisas para pensar ao mesmo tempo. 

Os regimes de trabalho devem permitir uma melhor conciliação entre o trabalho e a vida particular. 

Além disso, a disponibilidade de infraestrutura de atendimento acessível e de alta qualidade também é crucial, facilitando o engajamento das mulheres em cargos remunerados. 

O acesso amplo a serviços de cuidados de alta qualidade, como creche com transformadores de tensão, vagas em escolas primárias, entre outros cuidados de longa duração, deve garantir mais oportunidades para as mulheres entrarem e permanecerem em um emprego. 

Isso também reduz o risco de pobreza e exclusão social entre mulheres mais velhas, crianças e grupos vulneráveis. 

As mudanças encaradas pós-pandemia

Em toda a história da humanidade, há eventos de escala global que mudam o cenário do mercado de trabalho, afetando tanto homens quanto mulheres. 

No início da década de 2020, o que fica marcado é a pandemia causada pela COVID 19, e como isso impacta a sociedade, resultando em uma contração acentuada, mas transitória, do emprego, com maiores perdas de espaço de trabalho entre as mulheres do que entre os homens. 

A recuperação da contratação de mão de obra tende a melhorar a partir da vacinação em massa da população, e a queda no número de mortes das pessoas. 

A pandemia está associada a um aumento de algumas disparidades de gênero no mercado de trabalho. 

Entre os adultos com capacidade produtiva, muitos não possuem educação além do ensino médio, e mais mulheres deixaram de fazer parte da força de trabalho em relação aos homens. 

Ainda assim, outras disparidades permanecem as mesmas, ou até diminuem ao longo do tempo, como a diferença salarial, e a diferença média de horas trabalhadas por homens e mulheres tende a apresentar uma ligeira queda. 

Recomendações para melhoria de políticas públicas

Redistribuir e reorganizar as horas de trabalho é uma maneira de distribuir os ganhos de produtividade de forma igualitária, suavizando o potencial impacto disruptivo apresentado pela pandemia.

Além disso, é preciso incentivar uma maior igualdade de gênero no trabalho remunerado e não remunerado, ou seja, tanto no ambiente de trabalho quanto nas atividades domésticas.

Entre as recomendações, vale destacar ao menos 3 políticas públicas que podem ser aplicadas pelas empresas, em parceria com agentes governamentais para que as diferenças de uma mulher e um homem no mercado de trabalho sejam minimizadas:

  1. Garantia de licenças remuneradas

É importante investir em políticas de licenças remuneradas que atendam às necessidades de tempo livre do ciclo de vida, como educação, assistência a idosos e engajamento cívico. 

Esse tipo de resolução pode ajudar a aumentar o PIB, levando em consideração que refletirá em taxas e impostos de participação na força de trabalho, principalmente para as mulheres. 

  1. Desencorajar o excesso de trabalho e hora extra

Fornecer aos trabalhadores o direito de recusar horas extras e disponibilizar tempo de descanso obrigatório entre os turnos pode reduzir o conflito de horários.

Isso melhora até mesmo a saúde dos profissionais que atuam em setores produtivos com valor de transferência de veículo para melhorar a logística.

A atualização dos limites de rendimentos de horas extras e a garantia de um número maior de mulheres e homens cobertos pelas regulamentações apresentadas na reformulação da legislação trabalhista devem ser observadas por todos os setores envolvidos. 

  1. Seguro-desemprego como garantia válida

Durante períodos de queda na economia, ou mesmo recessão, como a causada pela pandemia, os acordos de compartilhamento de trabalho permitem que os profissionais recebam benefícios para compensar a perda de rendimentos. 

Isso permite que os empregadores retenham trabalhadores qualificados e valorizados, proporcionando maior segurança econômica, ainda mais quando muitas mulheres se apresentam como maior responsável sobre as finanças familiares.

Conclusão: As diferenças de uma mulher e um homem no mercado de trabalho

Os estereótipos de gênero, em todas as esferas da vida, influenciam muito as escolhas das pessoas sobre o trabalho que fazem em uma linha de produção industrial de placa de acm preço por exemplo, e como podem combiná-lo com o lado pessoal e privado. 

As diferenças de uma mulher e um homem no mercado de trabalho estão na raiz da segregação ocupacional, setorial, temporal e hierárquica entre mulheres e homens.

Esses mesmos estereótipos também estão relacionados à divisão das responsabilidades de cuidado, e que geralmente acabam sendo prejudiciais para a sociedade, em geral, e para as mulheres e as carreiras profissionais que podem tomar. 

O mercado de trabalho leva às mulheres a opção de trabalho em tempo parcial, com consequências para os próprios rendimentos ao longo da vida, incluindo a aposentadoria, e com impacto nas responsabilidades de carreira. 

Da mesma forma, as normas de masculinidade estereotipadas impedem os homens de participar plenamente da paternidade e dos cuidados em um sentido mais amplo. 

É preciso construir um país e uma sociedade, em geral, voltado para o futuro, onde meninas e meninos possam escolher livremente a própria educação e profissão que querem seguir e ter qualidade na realização de tais profissões. 

1 Comentário

  1. Pingback: Como iniciar um negócio de consultoria de marketing - Ponto Digital

Deixe um comentário