Qual o tipo de câncer de pele que não tem cura?
Uma dúvida muito comum que as pessoas possuem é qual o tipo de câncer de pele que não tem cura.
De fato, todo o nosso corpo é composto de células, que se dividem continuamente para substituir aquelas que morrem naturalmente. Às vezes, esse processo é alterado devido a mutações (alterações) nos genes.
Em seguida, as células se tornam “imortais” e se dividem incontrolavelmente, mais rapidamente do que morrem. Portanto, elas se acumulam na forma de um tumor. Quando as células afetadas são as da pele, falamos sobre câncer de pele.
A pele é o maior órgão do corpo. Isso nos protege do lado de fora, garantindo que tenhamos temperatura e hidratação adequadas.
É composta por três camadas: a epiderme (a mais externa), a derme (que fica no meio) e a hipoderme.
Ao longo desse artigo, você irá saber mais sobre qual o tipo de câncer de pele que não tem cura e mais informações sobre o assunto!
Qual o tipo de câncer de pele que não tem cura?
O câncer de pele mais conhecido é o melanoma. Este não é o tipo mais frequente, mas é o mais maligno. Os tipos mais comuns de câncer de pele são:
- Carcinoma espinocelular: é responsável por cerca de 25% dos tumores malignos na pele. Afeta os queratinócitos (as células da camada mais externa). Pode metastatizar, mas não é comum.
- Carcinoma basocelular: Cerca de 70% dos cânceres de pele são desse tipo. As células afetadas são as basais, as da camada inferior. Ele só tem a capacidade de crescer localmente.
- Melanoma: O melanoma é responsável por 5% dos cânceres de pele. Afeta os melanócitos, as células que dão cor à pele e aumentam com o bronzeamento. Ele é o tipo mais maligno. Geralmente começa na pele (melanoma cutâneo), mas também pode começar na boca, no trato digestivo ou dentro do olho.
De fato, todos eles têm cura. Contudo, o melanoma é o mais difícil de curar totalmente, visto que ele se espalha por todo o corpo.
Por isso, é importante saber como identificar o câncer de pele.
Estatísticas sobre câncer de pele (melanoma e não melanoma)
Todos os anos, entre 2 e 3 milhões de cânceres de pele não melanoma são diagnosticados em todo o mundo e cerca de 132.000 melanomas (fonte: Organização Mundial da Saúde).
O que é comum em todos os cânceres de pele é o seu aumento acentuado nos últimos anos, devido à exposição ao sol e ao enfraquecimento da camada de ozônio.
Em nosso país, o melanoma é mais comum em mulheres e, em todo o mundo, em pessoas de pele muito branca que vivem em áreas de forte irradiação solar: Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. A maioria é diagnosticada entre 40 e 70 anos, mas pode aparecer em qualquer idade.
A sobrevida em 5 anos (a porcentagem de pessoas que ainda estão vivas 5 anos após o diagnóstico) é de 90% em mulheres e 74% em homens. Estes são dados gerais, que podem variar dependendo do estágio em que são diagnosticados.
A sobrevivência é maior nas mulheres porque, no caso delas, é detectado mais cedo: aparece com mais frequência nos braços e pernas.
Por outro lado, sua aparência nos homens custa mais para detectar, porque ocorre mais no tronco.
Felizmente, em ambos os sexos, os números de sobrevivência estão aumentando.
Prevenção do câncer de pele
Fatores de risco são situações que, quando ocorrem em uma pessoa, aumentam o risco de ter uma doença. Isso não significa que qualquer pessoa que tenha esses fatores de risco deva ter a doença, nem que as pessoas mais bem protegidas devam ser excluídas do diagnóstico.
Os fatores de risco mais importantes para câncer de pele são os seguintes:
- Exposição solar desprotegida. As células absorvem radiação ultravioleta, o que causa danos aos genes. Se esse dano não for reparado, pode levar a um tumor. Para o câncer de pele não melanoma, o número cumulativo de horas de exposição solar é mais pesado, enquanto para o melanoma, a intensidade dessa exposição pesa mais.
- Exposição a cabines de bronzeamento. As pessoas que usam cabines UVA recebem uma dose maior de raios ultravioleta do que ao sol, porque a camada de ozônio não está na cabine para atuar como um filtro.
- Características demográficas. A idade é um fator de risco (especialmente a partir dos 40 anos), assim como a cor da pele. Quanto mais branca a pele, maior o risco de câncer. Pessoas com pele negra também estão em risco, embora seja menor.
- Histórico. Pessoas com histórico familiar de melanoma têm um risco 12 vezes maior. Além disso, a pessoa que teve câncer de pele também é mais propensa a ter outro.
- Presença de sardas. As sardas são um fator de risco, especialmente se forem numerosas e/ou grandes.
- Imunodepressão. Doenças que dificultam o funcionamento do sistema imunológico, como infecção pelo HIV, leucemia ou rejeição de órgãos após um transplante, causam um risco aumentado.