Exames de imagem ajudam a desvendar doenças psiquiátricas
A radiologia existe para nos provar que uma imagem vale mais que mil palavras. Isso porque, por meio dela, é possível fazer com que vários exames possam acontecer. E você sabia que exames de imagem ajudam a desvendar doenças psiquiátricas?
Por exemplo, por meio do registro de ações em certas áreas do cérebro, o profissional consegue apontar diversos transtornos que estejam ocorrendo.
É muito importante zelar pela saúde mental de modo adequado, sendo assim, usar uma tecnologia de ponta, pode ajudar a fazer isso de forma mais adequada.
Se você tem interesse em saber o que é, como funciona, além de outras informações a respeito disso, continue lendo este conteúdo.
Como a radiologia ajuda no diagnóstico psiquiátrico?
Pessoas com sintomas de depressão e esquizofrenia podem fazer uso da tomografia e ressonância magnética junto à cintilografia para que possam ter seu laudo mais preciso.
Quando se trata do uso da cintilografia de perfusão cerebral por tomografia e por emissão de fóton único, o médico radiologista conta com uma técnica que tem origem nos anos 90, em que dois médicos americanos viram que o desenho do cérebro de uma pessoa com alguma patologia era diferente.
Isso porque seguiam um padrão de cor após aplicarem substâncias radioativas na veia, sendo vermelho para quem é bipolar e azul para quem é esquizofrênico.
A partir disso, eles acabaram criando um banco de dados para que se possa dizer as referências a cada doença.
O chamado Spect é um grande apoio para diferenciar casos cerebrais que não tem sintomas específicos.
Quando as imagens capturam, por exemplo, um fluxo em excesso da cor vermelha, o paciente pode ter transtorno bipolar e estar entrando numa fase maníaca.
É preciso estar atento ao que a tela mostra
Existem várias doenças que podem entrar na mira dos exames de imagem. Abaixo, falaremos um pouco sobre cada uma delas.
1. Depressão
A depressão acaba sendo uma desordem afetiva que é marcada por conta de uma intensa tristeza que se prolonga por muito tempo.
Em todo mundo, estima-se que cerca de 350 milhões de pessoas tenham diferentes tipos de depressão. Sendo assim, é um problema que precisa de atenção.
Por se tratar de um transtorno mental, muitas pessoas anulam a doença por não ver danos físicos visíveis no corpo. Dias tristes na vida de uma pessoa saudável são normais e logo passam.
No entanto, para o depressivo, há um impasse muito grande em poder contornar os dias de tristeza profunda e, assim, entram num limbo onde o sofrimento é permanente.
A depressão atinge não só a mente como também na capacidade de trabalhar, estudar, comer, dormir e tudo o que se refere ao cotidiano.
Logo, é preciso terapia o mais rápido possível para que esse transtorno não paralise a vida do indivíduo.
2. Esquizofrenia
A esquizofrenia é um distúrbio que é marcado por conta das distorções fundamentais das características de pensamento, percepção e afetos inadequados.
De modo geral, os pacientes conseguem ter uma clareza quanto a sua consciência e capacidade intelectual. No entanto, acabam mostrando alguns déficits cognitivos que podem avançar de modo diferente com o passar do tempo.
O transtorno não é tão simples de se ver e em geral, é notado por um familiar mais próximo ao perceber um rendimento não tão bom na rotina diária. A partir do momento em que a pessoa sente:
- Alucinações;
- Delírios;
- Perturbações;
- Ações desorganizadas;
- Agitação;
- Negligência quanto a higiene.
3. Demência
As manchas captadas por imagem conseguem detectar alguns distúrbios de demência como Alzheimer e outros fatores como:
- Perda de memória;
- Perda de capacidade intelectual;
- Raciocínio;
- Entre outras coisas.
Apesar de grande parte dos pacientes que geram demência serem pessoas mais velhas, ela pode surgir em qualquer um.
É importante então que exames neurológicos como os exames de imagem sejam feitos para que se confirme o transtorno.
4. Bipolaridade
Ao oscilar entre euforia e depressão, quem sofre de bipolaridade acaba implicando com as conexões no lobo frontal, local onde se organiza os pensamentos e emoções.
As crises podem ser graves ou leves, variando bastante de pessoa para pessoa. É vital que o diagnóstico aconteça o quanto antes para que o tratamento se inicie.
Brasil se tornando um banco de dados
A chamada cintilografia, tem sido usada há muito tempo para que possa ver mudanças existentes no cérebro.
No entanto, para que se torne eficaz nos diagnósticos psiquiátricos, acaba sendo preciso que se tenha uma quantia de imagens suficientes para que se possa correlacionar entre os padrões de atividade cerebral.
Uma notícia boa é que o Brasil passou a fazer parte de um banco internacional com dados de:
- Americanos;
- Europeus;
- Chilenos.
Essa banco junta mais de 180 mil varreduras guardadas. Então, para que se possa alimentá-lo, é preciso que os exames acabem seguindo alguns critérios rigorosos, como:
- Fazer uso de fármaco específico;
- Ter imagens de um mesmo modelo de aparelho em determinado posicionamento em radiologia.
A cintilografia de perfusão cerebral é feita em duas etapas: o paciente se submete a uma avaliação com a psicóloga e depois é feita a captura de imagens.
Injeta-se substâncias captadas pelo cérebro e a partir disso a imagem é gerada por meio da máquina de medicina nuclear.
Assim, traça-se o diagnóstico a partir da distribuição da substância no cérebro através da cor. Há casos em que o paciente chega com dois diagnósticos e o exame trará o laudo sobre a doença que o paciente tem.
Os exames de imagem acabam sendo bastante úteis tanto para o paciente quanto para o profissional.
Conclusão
Por fim, pudemos ver então que a radiologia tem ajudado muito os pacientes que sofrem com transtornos psiquiátricos.
Isso porque esses problemas voltados a mente nem sempre são fáceis de se dar um diagnóstico. É preciso que algumas consultas sejam feitas para que se possa chegar no resultado final.
Contar com um sistema capaz de fazer esse trabalho a fim de ajudar nesses laudos, acaba sendo muito importante para a qualidade de vida do paciente.
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