É assim que se faz! Conheça os processos de extração de óleos essenciais
Você provavelmente já ouviu falar sobre os óleos essenciais e seus benefícios para a saúde e o bem-estar.
Afinal, essas preciosidades (sim, sem exageros!) aromáticas têm sido utilizadas há séculos, oferecendo uma ampla gama de propriedades terapêuticas.
Mas você já parou para pensar em como esses óleos são extraídos das plantas?
Conhecer os processos de extração nos leva a uma jornada fascinante – e também nos faz entender por que esses produtos são tão incríveis.
Neste artigo, o Dicas para Autoestima vai te ajudar a entender mais sobre os processos de extração de óleos.
Quais são os processos de extração de óleos essenciais? Conheça 5!
Eles não são feitos de maneira industrial e muito menos artificial. Os óleos essenciais são, literalmente, essências de plantas, raízes, folhas, flores ou frutos.
Para chegar ao resultado final, que você encontra em frasquinhos em farmácias, é preciso ter processos minuciosos e delicados.
Veja 5 processos de extração e entenda por que, muita vezes, esses itens são até bem caros:
- Destilação por arraste de vapor;
- A frio;
- Utilização de solventes;
- Imersão em gordura vegetal;
- CO2.
Continue lendo para saber mais sobre cada processo.
Processo #1: Destilação por arraste de vapor
Essa é uma das fórmulas mais impressionantes – e populares – para criar os óleos.
Veja como acontece a destilação por arraste de vapor:
- Nesse processo fascinante, a planta é submetida ao calor suave, liberando seus preciosos compostos aromáticos.
- O vapor d’água passa através das partes da planta, como folhas, flores ou caules, carregando consigo os óleos.
- Em seguida, o vapor é resfriado e condensado, resultando na separação dos óleos essenciais da água.
É a partir desse método que eles são puros e concentrados são feitos, na maioria das vezes. É como se fosse um ritual (e na prática, é mesmo!).
Processo #2: A frio
Alguns óleos essenciais precisam ser extraídos a frio. É o caso dos óleos essenciais cítricos, como laranja, limão e grapefruit.
Veja como funciona o processo a frio:
- A casca da fruta é delicadamente espremida, liberando os óleos essenciais contidos em pequenas glândulas.
- Com a pressão mecânica aplicada sobre a casca permite que os óleos fluam suavemente, sem a necessidade de calor.
- É um método que traz frescura e vitalidade dos óleos essenciais, capturando suas fragrâncias cítricas e revigorantes, sem compostos ou infusões. Apenas os compostos da planta e mais nada.
Esse método é extremamente olfativo para quem está produzindo. Afinal, imagine o cheirinho das cascas cítricas saindo das prensas… pois é, é incrível!
Processo #3: Utilização de solventes
Esse é um processo um pouco mais “robusto”, diga-se de passagem. E não pelo uso de forças ou pesos, mas sim, pelo uso de componentes químicos muito poderosos que conseguem extrair o óleo essencial das plantas.
Funciona assim:
- A planta é macerada ou imersa em um solvente, como hexano ou etanol.
- O solvente tem a capacidade de dissolver os compostos aromáticos presentes nas plantas, incluindo os óleos essenciais.
- Após um período de imersão, o líquido resultante, contendo os compostos aromáticos dissolvidos, é separado da planta.
- Em seguida, o solvente é evaporado, deixando para trás os óleos essenciais puros.
Esse método é mais utilizado em plantas que têm uma baixa taxa de óleo essencial. Ou seja, aquelas que são realmente difíceis de extrair.
Os solventes conseguem extrair o máximo da planta e, assim, criar óleos essenciais muitas vezes improváveis!
Parece agressivo, não é mesmo? Mas não se preocupe, pois os óleos essenciais feitos dessa forma passam por uma etapa de purificação adicional para remover quaisquer resquícios do solvente utilizado, garantindo a segurança e a pureza do produto final.
Processo #4: Imersão em gordura vegetal
Para esse processo, outro item orgânico é utilizado: gordura vegetal ou gordura animal.
Ambas têm o poder de extrair o óleo essencial das plantas, desde que o processo “caminhe” corretamente.
Veja como funciona:
- As flores ou pétalas da planta são colocadas em camadas sobre uma substância gordurosa, como óleo vegetal ou gordura animal.
- Os óleos essenciais presentes nas flores são absorvidos pela gordura, resultando em uma infusão aromática.
- As camadas de flores são substituídas regularmente para garantir uma absorção contínua da gordura.
- Após o período de imersão, a gordura é lavada com álcool para extrair os óleos essenciais.
- O álcool é então evaporado, deixando apenas os óleos essenciais puros.
Esse é um processo muito valorizado quando se trata de extrair óleos essenciais de flores delicadas e sensíveis ao calor.
No entanto, é um processo lento.
Processo #5: CO2
E por fim, há também o processo de extração via CO2 (dióxido de carbono).
O processo é assim:
- O CO2 entra em um estado supercrítico, que é alcançado por meio de alta pressão e temperatura controlada.
- Cria-se um “solvente”, capaz de extrair o óleo essencial das plantas.
- Depois, o CO2 é conduzido para uma câmara de separação, onde a pressão é reduzida, permitindo que o CO2 volte ao seu estado gasoso e os óleos essenciais sejam extraídos.
Óleos essenciais são realmente incríveis. E quando entendemos os seus processos de produção, conseguimos ter a certeza de que eles são realmente especiais, não é mesmo?