Os impactos da má alimentação na saúde bucal

A alimentação e saúde bucal tem uma relação de troca bastante intensa. Isso porque, enquanto a integridade dentária é fundamental para a realização de um bom processo digestivo, a absorção dos nutrientes é essencial para a manutenção de uma boca mais forte e bonita.

Ao mesmo tempo, os alimentos que são prejudiciais para o organismo e podem causar doenças como a diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares, também são danosos para os cuidados com os dentes e as gengivas.

Por isso, quando falamos de bem-estar bucal, precisamos incluir a higienização, as consultas frequentes com o dentista, o uso de um convenio odontologico e, claro, a qualidade da dieta que consumimos no cotidiano.

Como a alimentação interfere na saúde bucal?

A boca é a principal via de acesso ao nosso organismo e a mastigação é imprescindível para a realização de uma boa digestão e para a absorção mais otimizada das vitaminas e minerais, necessárias para o pleno funcionamento de todo o corpo.

No entanto, o tipo de comida que ingerimos é tão responsável pela saúde e integridade dentária quanto o inverso.

Isso porque os nutrientes são cruciais para a constituição dos tecidos bucais, o fortalecimento do sistema imunológico e para o combate a hemorragias gengivais.

Possuir um plano odontologico, que viabilize o acompanhamento da saúde dos dentes pode ser essencial para manter os cuidados necessários. Mas, às vezes, a origem dos problemas na cavidade bucal está na falta de equilíbrio com a alimentação.  

Isso porque a falta de nutrientes causa o enfraquecimento das defesas naturais do corpo, o que pode tornar o combate às bactérias mais difícil, fazendo com que seja mais propício o aparecimento de:

  • Placas bacterianas;
  • Formação do tártaro;
  • Cáries;
  • Inflamações dos tecidos gengivais;
  • Aftas e feridas bucais.

Além disso, a textura e a densidade dos alimentos frescos – como as frutas, verduras e legumes –, exige uma mastigação mais elaborada e auxilia na produção salivar, na limpeza, na aparência dos dentes e na proteção contra as ações dos microrganismos nocivos.

Os impactos das vitaminas e minerais na saúde dos dentes

Os problemas com a alimentação podem causar a desmineralização das estruturas dentais, o que torna o dente poroso e mais passível de ser acometido por bactérias causadoras de cáries e gengivites, bem como torna a agressão de alimentos ácidos e pigmentados mais intensa.

Além disso, a falta de certos nutrientes, como a vitamina D, impede a fixação dos minerais na superfície dentária, causando problemas na aparência dos dentes. 

Inclusive, a estética dentária pode impactar diretamente na autoestima e na capacidade de socialização dos pacientes.

Assim, a utilização dos benefícios oferecidos pelo plano dental coletivo empresarial pode ser um meio de corrigir os defeitos causados por essas condições, mas a atenção com uma dieta mais equilibrada é capaz de prevenir que esses problemas voltem a acontecer, mantendo a qualidade dos tratamentos.

Por isso, também é preciso estar atento ao consumo adequado de alimentos ricos em:

  1. Cálcio

O cálcio, em conjunto com a vitamina D, é essencial para fortalecer os dentes, proporcionar a mineralização dos tecidos, reforçar o esmalte dentário e dificultar a ação bacteriana.

Assim, a ingestão de produtos derivados do leite – como o iogurte e os queijos –, as folhas verdes escuras e os peixes são ótimas formas de repor esses nutrientes e garantir a integridade dental.

  1. Ferro

A anemia ferropriva é a principal causadora de problemas com os tecidos moles da cavidade oral, por isso, a ingestão insuficiente de cereais, feijão, ervilha, semente de abóbora e etc., pode alterar a mucosa bucal, gerar a perda de paladar, o sangramento gengival constante e problemas na língua.

  1. Vitamina C

A vitamina C é vital para o combate à infecções, inflamações gengivais e a cura rápida de feridas bucais.

Ela também ajuda no reparo dos tecidos ósseos, nas estruturas dentais e na cartilagem facial, além de promover a remoção natural de manchas nos dentes.

No entanto, o consumo de laranjas, abacaxi, morangos e melancia devem ser feitos com parcimônia e com uma boa higienização bucal, 30 minutos ou uma hora após a ingestão dessas frutas.

Isso porque elas proporcionam o aumento dos níveis de ácidos bucais e, se ficarem em contato por muito tempo com os dentes, podem causar a corrosão do esmalte e a perda do cálcio.

Alimentos prejudiciais

O acompanhamento com um profissional – por meio de um plano odonto empresarial, por exemplo – a cada seis meses, pode ajudar a manter a placa bacteriana sob controle e uma boca mais saudável.

No entanto, a atenção ao consumo de alimentos adequados também de forma regular, conforme orientações de dentistas e nutricionistas – por exemplo -, também se mostra fundamental.

Isso porque, ingerir produtos ricos em açúcares, gordura ou produtos industrializados é a principal causa da quebra do aparelho ortodôntico, o aparecimento de cáries, a formação de tártaro, a inflamação gengival e até o início de periodontias.

Isso sem contar os danos que essas comidas causam em todo o organismo. Por isso, a recomendação é que os pacientes evitem a ingestão desses alimentos e realizem uma boa higienização após cada uma das refeições.

Considerações finais

Deste modo, é possível perceber que a alimentação tem um papel imperativo na manutenção da saúde dos dentes e de toda a cavidade oral. 

Afinal, ela pode propiciar o aparecimento de doenças, assim como causar danos à aparência e ao bem-estar dos pacientes.

Além disso, o investimento em uma assistência dental, como o plano dental para MEI, pode auxiliar na efetivação de consultas odontológicas mais frequentes e no diagnóstico dessas deficiências nutricionais com antecedência, promovendo mais qualidade à saúde bucal.

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